Crise ainda não afetou contratação de planos de saúde, mostra estudo

25.05.2015

São Paulo – O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares se manteve em 50,8 milhões em março, mesmo número de dezembro de 2014, segundo levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), baseado em dados atualizados pelas operadoras de planos de saúde. Nos 12 meses até março houve crescimento de 2,1% nas contratações, correspondendo a um acréscimo de 1 milhão de vínculos no período.

COOPERATIVISMO – O cooperativismo médico-hospitalar agrega hoje cerca de 120 mil cooperados e está presente em 85% dos municípios do Brasil. Os profissionais de saúde ligados às cooperativas do segmento atenderam em 2014 mais de 24 milhões de pessoas, movimentaram cerca de 40 bilhões de reais e detêm, atualmente, 38% do mercado privado de saúde médico-hospitalar.

ECONOMIA – “Os números demonstram que o mercado de planos de saúde, apesar da queda de atividade econômica do país, ainda apresenta desempenho positivo”, afirmou Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS. “A contratação de planos de saúde está relacionada ao mercado de trabalho e ao nível de renda da população. Mas, apesar da desaceleração da economia e do aumento do desemprego, o número de beneficiários de planos de saúde tem se mantido, o que mostra que esse é um mercado resiliente e que as empresas valorizam e preservam esse benefício aos trabalhadores.”

O levantamento do IESS indica que os planos coletivos empresariais responderam, em março, por 33,76 milhões de vínculos, o que significa uma alta de 0,1% em comparação com dezembro de 2014 e elevação de 2,7% frente a março do ano passado. Os planos coletivos por adesão registraram queda de 0,1% sobre dezembro e alta de 1,8% se comparados com o mesmo mês do ano passado, ao passo que os planos individuais tiveram redução de 0,1% em comparação com dezembro e ganho de 1,3% em comparação a março de 2014.

“Os ajustes econômicos recentes na economia brasileira podem resultar num baixo desempenho do PIB em 2015, mas é possível que ainda assim a saúde suplementar apresente desempenho positivo”, comenta o superintendente-executivo do IESS, por meio de nota.

Fonte: UOL Saúde – Lucas Hirata, com informações do Sistema OCB.

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