ANS suspende 161 planos de saúde; veja lista

14.05.2014

Produtos terão venda proibida por três meses em razão de excesso de reclamações
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a suspensão a partir da próxima sexta-feira (16), por três meses, da venda de 161 planos de saúde de 36 operadoras em razão de excesso de queixas. A lista pode ser consultada abaixo.

Os atuais clientes dos produtos, cerca de 1,7 milhão de pessoas, não são afetados. A suspensão apenas impede que as operadoras vendam os planos a mais consumidores.

O anúncio do 9ª ciclo de monitoramento da qualidade do atendimento dos planos de saúde foi feito nesta quarta-feira (14) pelo diretor-presidente da ANS, André Longo, e pelo ministro da saúde, Arthur Chioro.

O 9ª ciclo atingiu produtos menores do mercado de saúde suplementar em comparação com anteriores. No 6º ciclo, os produtos punidos tinham 5 milhões de clientes, ante o 1,7 milhão do atual.

Das 36 operadoras, 26 já tinham produtos com venda proibidas desde a última rodada de bloqueios, divulgada em fevereiro, e continuaram na lista pois não conseguiram melhorar a qualidade do atendimento aos consumidores.

Por outro lado, 21 operadoras que estavam no ciclo anterior tiveram todos os seus planos reativados, o que, segundo a ANS, beneficia diretamente 1,3 milhão de consumidores.
As suspensões foram definidas a partir de 13.079 reclamações recebidas pela ANS entre 19 de dezembro de 2013 e 18 de março de 2014.

Operadoras tentam pôr fim às suspensões.

As suspensões de venda de planos de saúde ocorrem regularmente desde 2012, mas geraram uma batalha jurídica a partir de 2013. Naquele ano, o 6º ciclo de monitoramento atingiu produtos importantes de grandes empresas do setor, e o bloqueio chegou a ser levantado temporariamente após questionamentos judiciais.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa os maiores grupos de saúde suplementar do País, e A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), levaramo caso até o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em dezembro, o presidente do STF, negou o pedido de liberação imediata dos planos suspensos feito pelas associações. O processo, entretanto, ainda não teve uma decisão final.

Após a disputa, a punição atingiu mais as pequenas operadoras, como o iG mostrou. As grandes, que detinham 70% dos planos punidos no 6º ciclo, passaram a deter 39% no 8º.

 
Fonte: IG

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