Auditoria vai identificar capacidade de realização de exames do Centrolab em Londrina
Uma auditoria solicitada pela secretário municipal de Sáude de Londrina, Edson Antônio de Souza, deve apontar a capacidade de realização de exames da Centrolab.
A medida foi tomada após divulgação de um levantamento feito pela Diretoria de Auditoria, Controle e Avaliação da própria pasta, que identificou que em 2011 mais de 24.200 exames foram encaminhados por mês a laboratórios privados.
O Centrolab possui 43 funcionários e pode realizar exames de colesterol, glicose, hemograma e urina.
O documento elaborado em outubro do ano passado pela secretaria também indicou que se fossem levados em consideração os valores dos comodatos dos equipamentos do Centrolab, haveria economia do município, uma vez que os procedimentos seriam realizados em laboratório próprio.
O custo médio de um procedimento na rede pública custa R$ 2,56. Já na rede privada o valor salta para R$ 3,80.
Edson de Souza foi procurado nesta segunda-feira (26) para dar mais detalhes da auditoria, no entanto, foi informado em seu gabinete que ele participava, desde o período da manhã, da reunião semanal com o prefeito Barbosa Neto (PDT) e seu secretariado.
Em entrevista à rádio Paiquerê AM, ele comentou que a auditoria tem como objetivo saber a capacidade de realização do Centrolab. Além disso, se há necessidade do município em fazer o serviço através de outros laboratórios privados.
“Eu não sei qual a capacidade de realização de exames do Centrolab. Todos os exames que o Centrolab diz que é capaz de fazer estão sendo encaminhados para o Centrolab”, comentou. Os demais estão sendo encaminhados para as empresas que possuem contrato com a prefeitura.
De acordo com o secretário municipal, as máquinas do Centrolab estão em comodato e a Secretaria de Saúde deve realizar uma nova licitação.
“Enquanto não tiver o vencedor dessa licitação, eu preciso comprar números reduzidos (de matéria prima) de kits para a realização dos exames. Porque se trocar a empresa que tem a máquina em comodato muito provavelmente o kit que a compõe não servirá. Se eu fizer uma compra em grande escala agora vou ficar com kits inservíveis”, explicou em entrevista à Paiquerê AM.
Fonte: O Diario.com