OCB completa 45 anos de representação do cooperativismo brasileiro

09.06.2015

Articulação política e contribuições da Organização têm fortalecido o setor na agenda de desenvolvimento econômico e social do país

Brasília (8/6) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa hoje 45 anos de registro. São mais de quatro décadas de atividade incessante, cuidando bem dos cooperativistas brasileiros, por meio da articulação e da contribuição em diversas frentes que envolvem os Três Poderes da República. Ao longo deste quase meio século o resultado de tanto trabalho é o fortalecimento do cooperativismo na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, quem integra à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), têm orgulho de viver, na prática, o real significado de ser cooperativista. Todos os dias, segundo ele, é possível ver o quanto esse movimento – feito por pessoas e para pessoas – tem ajudado a transformar as vidas de milhares de Josés, Marias, Pedros e Anas.

“Ser cooperativista é muito mais do que fazer parte de uma cooperativa. É quase um estado de espírito, capaz de nos fazer enxergar o mundo de forma bastante particular. É buscar o justo, sem abrir mão da ambição. É querer crescer – sim, e muito! –, sem passar por cima de valores como a ética, a confiança e a honestidade. É encontrar um caminho para ter uma boa renda, sem abrir mão da felicidade. Ser cooperativista é compartilhar”, analisa Márcio Freitas.

O presidente lembra que o cooperativismo brasileiro vive, em 2015, um importante momento para a sua representação política: o início de uma nova legislatura e a renovação do quadro governamental que, juntos, abrem inúmeras oportunidades para que o setor possa aprimorar sua interlocução com o poder público e fortalecer, ainda mais, o seu papel na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.

REPRESENTAÇÃO – “Nosso papel é amplificar essa voz, levantar a bandeira cooperativista e fazer com que sejam concretizados os pleitos fundamentais para o crescimento sustentável do setor. Para isso, contamos com as 27 organizações estaduais e com as 6,8 mil cooperativas, que nos aproximam dos 11,5 milhões de cooperados lá na ponta”, comenta Márcio Freitas.

ALTERNATIVAS – Todo esse trabalho tem uma razão de ser: em um cenário no qual o Brasil possui como grandes desafios à recondução do crescimento econômico e à busca por um ambiente político favorável às demandas da sociedade, o cooperativismo se apresenta como uma das principais alternativas de inclusão produtiva e de transformação da vida das pessoas.

APOIO ÀS UNIDADES ESTADUAIS – A partir de uma atuação conjunta com suas unidades estaduais, o Sistema OCB tem contribuído diretamente para o fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Nesse processo, cabe à OCB – sempre pensando em unir forças e beneficiar o setor – apoiar os estados em seu trabalho com a base. O atendimento sobre questões jurídicas é um dos serviços prestados. Para se ter uma ideia, somente em 2014, houve 180 atendimentos a consultas sobre questões jurídicas, contábeis e tributárias das unidades estaduais, dos conselhos consultivos dos ramos e de avaliações de projetos de lei.

BASE – A OCB aprendeu, com a prática, que a maneira mais eficaz de fortalecer o movimento cooperativista é expandir o diálogo com as bases. Por isso, estamos sempre trocando experiências com as unidades estaduais e com as nossas cooperativas. Esse intercâmbio ocorre em diversos fóruns criados justamente para este fim. São eles: conselhos consultivos, câmaras temáticas, fóruns regionais e grupos de trabalhos.

“Nosso grande objetivo é vencer cada um dos nossos desafios, a partir de valores muito sólidos, e concretizar a visão estabelecida para o cooperativismo em 2025. Meta que pertence a todos nós, cooperativistas brasileiros”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.

E por falar em desafios, os principais que queremos superar para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro são:

• Qualificar mão de obra para o cooperativismo
• Profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo
• Fortalecer a representatividade do cooperativismo
• Estimular a intercooperação
• Fortalecer a cultura cooperativista
• Promover a segurança jurídica e regulatória para as cooperativas
• Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo

“Os rumos estão traçados e, sim, temos tudo o que é necessário para vencer o desafio de tornar o cooperativismo reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Somos cooperativistas e duas coisas não nos faltam nessa vida: ousadia e persistência! Um ano de muitas realizações para todos nós!”, reforça Márcio Freitas.

COMO SURGIU – A partir da unificação da Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e da União Nacional de Cooperativas (Unasco), a OCB foi instituída em 1969 durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Em 8 de junho de 1970, foi registrada em cartório, ato que formalizou sua existência como entidade representativa dos interesses do cooperativismo brasileiro. Sua atuação foi determinante para a sanção da Lei nº 5.764/1971, que regula o setor e especifica regras para a criação de cooperativas.

Fonte: OCB

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