Sistema Unimed une forças para combater a questão das OPMEs

24.09.2014

A Unimed, como o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e também a maior rede de assistência médica do Brasil, tem concentrado esforços para contribuir no combate às más práticas relacionadas às Órteses e Próteses no Brasil.

Esta questão é caracterizada pelo elevado preço de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs) e pelas denúncias de superfaturamento desses produtos. No País, a situação é tão alarmante que os deputados federais Ricardo Izar (PSD-SP) e Rogério Carvalho (PT-SE) enviaram à Câmara dos Deputados requerimento de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as práticas antiéticas.

A Unimed do Brasil, a partir de iniciativa dos diretores Edevard J. de Araujo (Marketing e Desenvolvimento) e Valdmário Rodrigues Júnior (Integração Cooperativista e Mercado), e com a liderança do diretor técnico da Seguros Unimed, Alexandre Ruschi, deu início a uma Comissão Estratégica que vai atuar com diversos públicos-alvo para mobilizar a opinião pública sobre o tema e promover um debate que evidencie os danos causados pela Máfia das OPMEs à sociedade, principalmente aos pacientes, que são colocados em risco e obrigados a pagar valores muito maiores pelo serviço.

Este grupo foi dividido em cinco frentes de trabalho: Entidades de Saúde; Jurídico; Político; Técnico-Científico; e Relações Públicas. Por meio delas, a expectativa é atingir consumidores, poder público, agências reguladoras, fabricantes, hospitais e distribuidores, imprensa, organizações não governamentais, entre outros, além dos próprios dirigentes do Sistema Unimed.

O objetivo é levantar informações, compartilhar conhecimento e estreitar o relacionamento com cada um destes stakeholders, esclarecendo que este não é um problema somente da Unimed, mas sim de todo o setor de saúde. As áreas vão incentivar o engajamento de variadas instituições e instâncias para garantir a confirmação da CPI, decisões jurídicas adequadas, ampla divulgação do tópico e da mobilização dos integrantes do setor de saúde.

Ao fim, espera-se a criação de normas que regulem o mercado de OPME e também dar mais visibilidade às ações do Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos (CTNPM), que, desde 2009, comanda negociações de órteses e próteses diretamente com a indústria dos produtos.

 

Fonte: Unimed do Brasil

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